Vivendo o ócio

Escrever, escrever, escrever, é somente isso que uma pessoa em seu estado máximo de monotonia pode fazer. Esse murmúrio casual me faz refletir sobre o que andamos fazendo com nossa própria vida, com as pessoas que nos rodeiam e com o nosso tempo.
São três coisas interessantes que devemos levar em conta antes de tomar qualquer decisão em nossa passagem por essa terra – Tempo, Pessoas, Vida Própria. São os três alicerces pelo qual qualquer ser humano baseia sua fluidez nesse mundo conturbado de escolhas que marcam nossa caminhada até um fim inóspito e interessante.
Se ocuparmos nosso tempo com algo que não envolva nossa Vida Própria e as Pessoas que nos rodeiam, notamos que o tempo que se perde (passado) se torna algo vago, um vácuo do qual não podemos usar como referencia à futuras consultas e boas recordações.
As pessoas então, são necessárias para dar sentido às ações e reações de nossa vida, sejam elas nossas amigas, inimigas ou pessoas que mereçam nossa indiferença (infelizmente). Por vezes pensamos que seria melhor não conhecer alguém, ou que seria ótimo se “nós nos conhecêssemos”, mas no fim das contas, notamos que tudo progride, tudo desenvolve, e tudo tornasse apenas passado.
A Vida?… Dessa utopia temos todo o controle daquilo que não desejamos. Todos os direitos, deveres, prazeres e temores. É vivendo que erramos, sofremos, lapidamos, e guiamos tudo o que temos na memória para o tumulo.
Cabe a nós decidirmos, com quem desejamos viver nosso tempo?

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